Difícil de categorizar dentro de um único gênero da musica eletronica, Entropia transita magistralmente do peak-time house ao breakbeat, explorando territórios como garage, dub techno e eletro além—sempre mantendo uma fluidez única, sem limitações de BPM. Profundamente inspirado pela música brasileira, Entropia incorpora elementos de suas raízes nordestinas às composições eletrônicas, criando um som inovador e inconfundivelmente local, mas de alcance global.
Atualmente Entropia é artista residente da Mamba Negra, um dos coletivos eletrônicos mais influentes do Brasil, celebrado internacionalmente por redefinir a cena musical do país e integrante do Teto Preto, uma das bandas eletrônicas mais ousadas e aclamadas no Brasil e no exterior. Ao lado de Laura Diaz, liderou a produção do álbum "Fala", aclamado pelo Music Nonstop como o "Melhor Álbum Eletrônico Brasileiro de 2024" e reconhecido como um dos 50 melhores álbuns do ano pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).
Já se apresentou palcos consagrados no como CAOS, DEDGE, Capslock, Masterplano, 1010, Coquetel Molotov, Subtropikal, Resonar e agora volta de sua turnê europeia com destaque para a sua aclamada apresentação na Hör em Berlim.
Defensor da cultura DIY, Entropia criou Módulos Eurorack, sintetizadores e dispositivos sonoros experimentais para alcançar seus objetivos criativos. Ele começou a compartilhar este conhecimento nas redes sociais e hoje também contribui com instalações e projetos de instalações imersivas e soluções de ponta em hardware e software de áudio.
As colaborações de Entropia refletem sua versatilidade, tendo trabalhado com artistas brasileiros celebrados como L_cio, André Abujamra, Vitor Araújo, Alexandra Leão, Paulo Santos (Uakti) e Junio Barreto. Notavelmente, ele co-produziu 4 faixas do "O Sol e o Sal do Suor" de Junio Barreto, outro álbum top-50 da APCA de 2024.
Críticos como Gilles Peterson (BBC 6, Londres), Claudia Assef, Gabriel Rolim, Chico Dub entre outros, elogiaram suas produções. Seja compondo para as pistas de dança ou criando paisagens sonoras ousadas, seu talento transcende as fronteiras tradicionais, entregando música que dialoga tanto com o underground quanto com o mainstream.
A capacidade de perceber o mundo, absorver influências e transformá-las em algo poderoso é o que separa a arte que apenas encanta daquela que realmente ressoa com as pessoas. Entropia é um exemplo brilhante disso, e apesar da pouca idade, já vem deixando sua marca na cena da música eletrônica brasileira.